Aromaterapia na menopausa

Mulher com calor

Aromaterapia na menopausa. Essa é uma fase natural da vida da mulher, em que ocorre o envelhecimento dos ovários e a pausa na produção dos hormônios sexuais femininos, mas também é quando o sangue deixa de fluir para o útero e flui para o coração. Dessa forma, ele nutre o Shen, que é o espírito interno ou a alma, e que, nesse momento, representa a identidade feminina.

Aromaterapia na menopausa

Muitas vezes entende-se como um período horrível, porque a mulher tem que fazer a reposição hormonal e sente como se deixasse de ser ativa ou estivesse envelhecendo e perdendo o seu valor, mas isso é o que está no inconsciente coletivo. Enquanto a sociedade vê uma mulher que perdeu o vigor, esse processo representa, na verdade, um momento de muito poder. Nesse momento ela já terá percorrido todo um caminho de ciclos e poderá desfrutar da maturidade, da beleza e da sabedoria. Por isso, a aromaterapia na menopausa é uma grande aliada.

A menopausa representa uma nova era, em que surge uma nova mulher, e agora ela já não está mais unida ao ciclo, ela é o ciclo. Essa é a fase onde a mulher está completa, vai muito além do que apenas ondas de calor, já que psicologicamente e espiritualmente é o momento em que ela está ascendendo. Fisicamente existem muitas mudanças e, com elas, vem os desafios que podem atrapalhar a mulher a vivenciar esse período de plenitude.

Surgem desafios tanto físicos quanto emocionais, além de uma insegurança em relação à essas mudanças corporais, por exemplo, quanto a libido que pode estar mais baixa nesse momento. Todas essas alterações mexem muito com a auto-estima e é por isso que precisamos falar mais sobre a menopausa, fazendo-se necessário, cada vez mais, estar consciente do que ela significa.

As modificações físicas, emocionais e psíquicas fazem parte desse novo tempo que se inicia, mas esse é também o primeiro passo para tornar-se uma mulher sábia, que está pronta para viver a sua vida, cuidar de si mesma e compreender a importância dessa individualidade. Segundo a psicóloga Denise Nonoya:

“Uma mulher tem dois grandes momentos na vida dela: o primeiro momento quando ela se torna capaz de dar a luz a outro ser humano. E o segundo momento quando ela precisa dar a luz a ela mesma. Então, a menopausa é esse nosso grande momento de nós podermos dar luz a nós mesmas.”

A fala dela resume muito bem sobre o que deveria ser esse período, diante disso, busque internalizar essa transformação como uma coisa boa, a menopausa não precisa e nem deve ser associada a algo que “murchou” ou está sem vida, isso foi imposto em algum momento de forma equivocada.

Antigamente quando as mulheres vivenciavam a menopausa era como se tivessem passado para uma posição superior e eram respeitadas assim, parar de sangrar significava uma experiência a mais. A forma com que essas culturas viam esse momento era bem diferente, a mulher deixava de ter dúvidas e anseios para se tornar completa e, a partir daí, poderia dar conselhos para mulheres mais jovens. Essa interpretação é importante e mostra que a menopausa pode ser sobre novos significados, desde que a mulher conheça bem o seu corpo.

Esse período é inevitável e uma boa alternativa é buscar o autoconhecimento e ter seus próprios rituais de autocuidado. Consequentemente essa fase se abrirá como um mundo de possibilidades, permitindo que você floresça. A aromaterapia é uma ótima aliada nesse processo de compreensão do crescimento espiritual e ajuda a aliviar alguns sintomas físicos.

Os sintomas da menopausa ocorrem devido ao desequilíbrio de estrogênio e progesterona no corpo. Ao implementar o uso de óleos essenciais com propriedades específicas, os sintomas da menopausa podem ser equilibrados, facilitando esse processo. Óleos com propriedades tonificantes, calmantes, estimulantes, semelhante aos hormônios  e emenagogos seriam úteis para sintomas da menopausa. Os sesquiterpenos são estimulantes glandulares e os esteres são calmantes para o sistema nervoso. Sintomas na menopausa como ondas de calor, dores de cabeça, fadiga, alterações de humor, ciclos menstruais irregulares e inchaço podem ser aliviados com uma combinação de óleos essenciais. 

Traremos aqui algumas dicas que podem ser muito úteis, mas lembre-se que cólicas e calores exagerados devem ser acompanhados por um médico ou ginecologista e que a aromaterapia entra como um cuidado complementar. Cuidar da sua saúde é extremamente importante para usufruir dessa fase o melhor possível.

A menopausa representa uma nova era, em que surge uma nova mulher, e agora ela já não está mais unida ao ciclo, ela é o ciclo. Essa é a fase onde a mulher está completa, vai muito além do que apenas ondas de calor, já que psicologicamente e espiritualmente é o momento em que ela está ascendendo. Veja como a aromaterapia na menopausa pode te ajudar.

Óleos essenciais fundamentais para a aromaterapia na menopausa

Bergamota – possui propriedades sedativas, reduz sintomas de ansiedade e insônia. Camomila – tem propriedades hormonais, é calmante e antidepressivo. 

Sálvia – tônico para os nervos. Tem qualidade semelhante ao estrogênio sendo útil para equilibrar os níveis hormonais. Atua na hipófise, tendo um efeito harmonizador na maioria distúrbios menstruais. 

Funcho – estimula a produção de estrogênio pelas glândulas supra-renais após os ovários terem parado de funcionar. Balanceador dos hormônio, usado há milhares de anos por seus efeitos sobre o sistema reprodutivo da mulher. 

Gerânio – revigorante e antidepressivo. Usado para equilibrar flutuações dos níveis hormonais durante a menopausa através de sua ação no córtex adrenal, ajuda a regular o sistema hormonal.

Jasmim – antidepressivo e balanceador hormonal. 

Lavanda – sedativo, antidepressivo e revigorante.

Cipreste – usado historicamente para problemas menstruais. Tem um efeito regulador sobre a menstruação, porque estimula a secreção de estrogênio e reduz a perda de sangue anormal e intensa durante a menopausa. Tonifica o útero e regula o ciclo menstrual.

Veja no nosso instagram outros óleos essenciais para a saúde da mulher

Sinergias e receitas para ajudar a praticar aromaterapia na menopausa

Sinergia para insônia e suores noturnos 

3 partes de óleo essencial de lavanda

2 partes de óleo essencial de bergamota

1 parte de óleo essencial de camomila alemã

1 parte de óleo essencial de sálvia

Pingar o blend na cama ou no difusor de 15 a 20 minutos antes de dormir. Siga a proporção indicada acima e faça a quantidade que quiser. Por exemplo: 03 gotas de OE de lavanda para 02 gotas de OE de bergamota, se quiser dobrar a quantidade, 06 gotas de OE de lavanda para 04 gotas de OE de bergamota e assim por diante.

Óleo de massagem para equilíbrio hormonal

6 colheres de sopa de óleo de amêndoa doce

2 colheres de sopa de óleo de prímula

40 gotas de óleo essencial de lavanda

40 gotas de óleo essencial de cipreste

16 gotas de óleo essencial de erva-doce

Despeje os óleos essenciais em uma garrafa de vidro âmbar. Adicione os óleos vegetais e agite bem. Guarde em local escuro e fresco. Aplique uma colher de chá por dia ou conforme necessário nas áreas abdominais e do pescoço. Essa mistura ajuda a equilibrar hormônios, aliviar o inchaço e dores de cabeça causadas pela retenção de líquido. O óleo de prímula é rico em GLA, ácido gama-linolênico. O GLA afeta a atividade enzimática do corpo e ajuda na produção de prostaglandinas que atua como regulador do estrogênio, progesterona e prolactina no corpo.

Blend  para equilibrar o humor

3 partes de óleo essencial de gerânio

2 partes de óleo essencial de sálvia

1 parte de óleo essencial de cedro-atlas

1 parte de óleo essencial de basilicão

Meça cada quantidade em gotas, respeitando a proporção. Use no seu difusor pessoal ou coloque sobre um lenço de papel ou pano e inspire. Os óleos também podem ser misturados previamente em porções maiores e colocadas em frasco âmbar.

Spray para ondas de calor

200ml de água destilada

30 ml de álcool etílico ou vinagre de maçã

30 gotas de óleo essencial de lavanda

20 gotas de óleo essencial de gerânio

10 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta

Em um frasco de spray estéril ou muito limpo, adicione álcool ou vinagre. Adicionar óleos essenciais e agitar. Adicione água. Rotular e refrigerar. Este spray pode ser pulverizado no rosto e no corpo sempre que ocorrerem ondas de calor.

Creme para o equilíbrio vaginal

Um creme vaginal composto por lavanda e sálvia para a secura vaginal. Com ingredientes naturais ele ajuda a acalmar as membranas, bem como equilibrar o PH vaginal. O óleo de abacate é útil para a pele desnutrida e é muito calmante. O óleo de semente de uva é rico em vitamina E e é útil para a pele irritada. 

1 xc de óleo de abacate (ou de coco)

1 xc de óleo de semente de uva

1 colher de chá de manteiga de cacau (ou de karité)

12 gotas de óleo essencial de lavanda

3 gotas de óleo essencial de sálvia

3 cápsulas de vitamina E

Combine os óleos de abacate e semente de uva, a manteiga e a vitamina E em banho maria. Retire do fogo e deixe esfriar. Adicione os óleos essenciais e mexa bem. Despeje em um vidro estéril e feche bem. Aplique uma pequena quantidade, conforme necessário.

Problemas circulatórios

10 gotas de Gerânio

5 gotas de Hortelã-pimenta

5 gotas de Patchouli

Diluir em 25 ml (05 colheres de chá) de óleo carreador. As massagens devem ser feitas sempre em direção ao coração. Se o inchaço é nos pés, por exemplo, faça movimentos dos pés em direção às coxas. Se for nas mãos, comece pelos dedos e vá em direção aos ombros.


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Ansiedade é uma doença?

Ansiedade é uma doença?

A ansiedade é uma doença? Ela esteve presente durante toda a nossa existência, porém, de um tempo pra cá, ela tem se tornado um assunto recorrente. O motivo de estar presente em tantos estudos e pesquisas é o fato de ter se intensificado e se tornado constante na vida de muitas pessoas. O progresso, humano e tecnológico, aconteceu de forma rápida e essas mudanças contínuas geram um aumento da pressão sobre o ser humano. Quando a adaptação a esse novo cenário torna-se difícil, o nosso corpo responde com diferentes emoções negativas e, uma delas, é a ansiedade exacerbada e frequente. Esse estado pode causar diversos efeitos sobre o organismo humano e o seu psicológico. 

Então, iremos falar sobre o que é a ansiedade, como identificar os sintomas, se é uma doença ou não, se é necessário procurar ajuda e se existe algum tratamento. 

Se você é uma pessoa que se considera ansiosa, esse é o texto ideal para entender até que ponto isso é normal. Mas, se você tem vários sintomas, que não parecem ter relação, e não sabe o que está causando eles, esse texto também pode ser para você.

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma reação biológica natural, é uma manifestação fisiológica, ou seja, uma resposta normal do corpo. É própria do ser humano e necessária para a nossa sobrevivência social, já que é ela que nos prepara para encarar as situações desafiadoras da vida. Além disso, desencadeia reações físicas e psicológicas quando precisamos nos defender em momentos de perigo. Durante a vida experimentamos graus diferentes de ansiedade, assim como de preocupação, de raiva e de medo. Podem ser maiores ou menores, isso vai depender das circunstâncias, que estão presentes em vários períodos da vida. Como, por exemplo, antes de um primeiro encontro, de uma prova, de uma entrevista de emprego, de um esporte radical ou ao viajar de avião. 

Nesses casos, podemos sentir um frio na barriga, um suor nas mãos, a boca seca e até uma palpitação. Essas são características normais que podem surgir, em diferentes graus, diante de cenários novos, difíceis ou importantes.

Sendo assim, a ansiedade tem seu valor positivo, ela nos motiva e também serve como um sinal de alerta, para enfrentarmos as ameaças e preservarmos a nossa vida. Contudo, quando essa reação espontânea, de luta ou fuga, torna-se anormal e excessiva, ativada até mesmo em situações que não comprometem a vida, ela perde esse papel protetor e motivador.

Ansiedade é uma doença?

Partindo desse ponto, podemos dizer que a ansiedade torna-se patológica (doença) quando a sua intensidade, a sua duração e a sua frequência aumentam a ponto de interferir no desempenho social e profissional do ser humano. Por consequência, esse sentimento torna-se tão intenso e desconfortável que evolui para um transtorno mental, que vem acometendo cada vez mais pessoas.

Segundo pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. A estimativa é de que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. Esses números estão relacionados a fatores socioeconômicos, como pobreza e desemprego, e a condições ambientais, como o estilo de vida em grandes cidades.

Bem como, no Relatório Mundial da Saúde, quase todos os estudos demonstram que as perturbações depressivas e de ansiedade são mais comuns no sexo feminino. Eles relacionam essa prevalência a fatores genéticos, biológicos, hormonais, sociais e psicológicos. Concluindo ser possível que haja mais fatores de estresse, tanto reais como percebidos, entre as mulheres. Os dados mostram que tanto a depressão quanto a ansiedade são problemas globais e impactam a nossa qualidade de vida. 

Como sei se tenho ansiedade patológica?

Do ponto de vista dos autores citados neste artigo de revisão da literatura, poderá acontecer com a maioria de nós um sentimento de preocupação, considerado normal, moderado e passageiro. Entretanto, quando esse sentimento é excessivo, crônico, permanente e incontrolável, ele faz exatamente o contrário do que deveria e impede a nossa reação. Ou seja, a ansiedade patológica surge quando essa resposta do organismo a uma situação ou ameaça é desproporcional. Ela tem uma intensidade muito maior e uma duração considerável, fazendo com que esse sentimento de inquietação, angústia e preocupação resultem em sofrimento e prejuízo a pessoa que sofre desse distúrbio. 

*Alerta de gatilho!*Nesses casos, podem aparecer sintomas como distúrbios do sono (insônia), coração acelerado, palidez, respiração ofegante, tensão muscular, tremores, tontura, desconforto no estômago ou no intestino, entre várias outras condições. 

Além disso, outras atitudes que o ansioso apresenta são comportamentos como fuga de situações importantes na área social e profissional. Sendo assim, ele adia eventos como festas, reuniões, provas, encontros, leitura de algum e-mail, porque considera que seja algo ameaçador. Contudo, são situações normais que a própria pessoa sente de forma desproporcional ao risco real, acreditando que eles prejudicam sua segurança e bem estar. Apesar disso, para ser classificado como um transtorno mental é necessário que os sintomas apresentados se enquadrem nos critérios de diagnóstico, que podem ser feitos somente por um profissional qualificado.

Como evitar que a ansiedade se torne disfuncional?

Primeiramente, temos que lembrar que os transtornos ansiosos podem afetar tanto crianças, quanto adultos e idosos, gerando consequências  importantes no seu cotidiano. Inclusive, um distúrbio de ansiedade na fase adulta pode ter se iniciado durante a infância ou adolescência. 

De modo geral, procuramos não pensar nas coisas que nos causam estresse, angústia e medo. No entanto, quando não encaramos esses sentimentos, eles se tornam uma influência negativa na saúde mental e aumentam as oportunidades de manifestarmos os sintomas da ansiedade. Por isso, um bom começo é tentar entender melhor os nossos gatilhos e, porque essas situações específicas causam essas sensações. 

Da mesma maneira que falar com alguém de confiança sobre os nossos problemas e sentimentos pode ajudar. Procure uma rede de apoio, como familiares, amigos, profissionais, alguma organização ou grupo de apoio online. Essas pessoas estarão presentes, mesmo que não estejam fisicamente no mesmo local, para nos dar suporte quando for preciso.

Mas se a ansiedade já foi diagnosticada como uma patologia ou transtorno é recomendado que a pessoa procure um tratamento psicológico o mais breve que puder, evitando que o quadro piore.

Outro ponto, que não podemos descuidar, são as dores físicas. Conforme o que foi apresentado no Relatório Mundial da Saúde, as pessoas com dor persistente tinham maior probabilidade de sofrer de ansiedade ou de perturbações depressivas do que as que não tinham dor. Em vista disso, devemos buscar ajuda para tratarmos qualquer dor, porque muitas vezes a negligenciamos e não damos a atenção devida. Principalmente quando se trata de automedicação para alívio somente dos sintomas, sem buscarmos a causa. Podemos lançar mão de um acompanhamento em grupo ou multidisciplinar, por exemplo, ou um exercício físico com mais pessoas, ou aulas de Meditação e Ioga. Dessa forma, é possível reduzir esses comportamentos inadequados e, principalmente, melhorar as dores, trabalhando o físico e o mental simultaneamente.

Ansiedade tem tratamento?

Aqui, portanto, uma notícia boa. A ansiedade é um distúrbio mental com tratamento. Inclusive, Robert L. Leahy, diretor do Instituto Americano de Terapia Cognitiva em Nova York e autor de vários livros, diz que esse é, atualmente, um problema altamente tratável, como citam as autoras nesse artigo. Isto quer dizer que as intervenções para tratamento das perturbações mentais e comportamentais conseguem promover uma melhora significativa na qualidade de vida de quem sofre desses transtornos. Podemos classificar, conforme o Relatório Mundial de Saúde, essas intervenções em três categorias: prevenção, tratamento e reabilitação. 

A prevenção primária refere-se às medidas que podemos tomar para evitar que essa resposta do corpo se torne patológica, como algumas medidas citadas anteriormente.

A prevenção secundária ou tratamento começa quando esse processo patológico já foi iniciado, ou seja, já desencadeou um transtorno mental, sendo preciso evitar maiores complicações e limitações. Tendo como exemplo a psicoterapia, ou seja, o acompanhamento de um psicólogo. Essa terapia poderá ter como meta a redução dos sintomas e/ou a prevenção de recidivas, para que o problema não retorne. Em alguns casos, conseguirá proporcionar a melhora completa do indivíduo. Ou seja, a cura, já que se propõe a influenciar o comportamento, o humor e os padrões emocionais, trabalhando a causa. 

Ainda, o tratamento farmacológico, com o acompanhamento de um médico psiquiatra, através da utilização de ansiolíticos ou tranquilizantes para a ansiedade. É importante lembrarmos que esses medicamentos destinam-se aos sintomas das doenças, sendo assim, não irão trabalhar a causa da doença, nem a sua cura, mas poderão diminuir os sintomas e controlar os efeitos colaterais deles, bem como evitar as recidivas.

A reabilitação, ou prevenção terciária, é a utilização de medidas para restabelecer a vida daquelas pessoas que já estão incapacitadas, que podem ser modificações individuais ou no ambiente.

Sendo assim, com uma intervenção profissional adequada é possível tratar a maioria das pessoas com transtornos de ansiedade. Podemos, por exemplo, combinar o tratamento farmacológico com a psicoterapia para um resultado melhor. E, independente da fase, podemos utilizar os outros recursos terapêuticos como um tratamento complementar, ou seja, associando as terapias para maiores benefícios.

Aromaterapia para diminuir ansiedade

A Aromaterapia é nossa grande aliada nesse aspecto, por ser uma terapia holística ela trata do indivíduo como um todo e auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional de uma maneira natural, através dos óleos essenciais. 

Segundo o Portal da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, a aromaterapia se enquadra nas Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS). Sendo assim, pode ser utilizada como um recurso terapêutico que irá potencializar os resultados do tratamento adotado. As PICS buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, priorizando a escuta acolhedora e integrando o indivíduo ao ambiente e a sociedade.

Aromaterapia para ansiedade

“A aromaterapia é um dos muitos modos de usarmos as forças da natureza com a finalidade de curar.” 

Robert Tisserand

Robert Tisserand foi quem criou o termo Psicoaromaterapia, utilizado para definir a área da aromaterapia que utiliza os óleos essenciais para aliviar, harmonizar e liberar sentimentos, além de estimular mudanças no comportamento e nas emoções. Sendo assim, eles podem ser utilizados no tratamento complementar para os distúrbios psicoemocionais.

Também, como foi citado no artigo, Oliveira descreve que, biologicamente, a ansiedade pode ser observada como uma ativação intensa na amígdala. Ela é uma das regiões mais primitivas do cérebro e é responsável pela reação de luta ou fuga, essencial para a sobrevivência. Isso faz com que a Aromaterapia tenha relação direta com esses comportamentos e emoções, já que ela atua diretamente no nosso sistema límbico, o gerenciador de vários comandos em nosso corpo. 

Inclusive, a amígdala faz parte desse sistema complexo, juntamente ao Hipotálamo e o Hipocampo, responsáveis pelos neurônios e glândulas e por nossas memórias, respectivamente. Isso quer dizer que os óleos essenciais irão nos ajudar em todas essas áreas. Como no gerenciamento do nosso humor, quebrando alguns padrões emocionais, promovendo um novo olhar sobre situações passadas e despertando emoções positivas. Todas essas respostas são muito rápidas, já que ao sentir o aroma de um óleo essencial, suas moléculas chegam ao sistema límbico em questão de segundos e, então, o corpo já começa a responder. As reações são físicas, porque ao inalar o óleo ele passa pelos pulmões e chega até a corrente sanguínea, e também emocionais, já que as moléculas fazem esse percurso até o cérebro.

Alguns óleos essenciais terão ação ansiolítica, anti-estresse e sedativa. Já outros podem ser estimulantes do sistema nervoso central e nos deixar mais animados quando estamos em um estado mais depressivo, pois atuam nos hormônios como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.

Dito isso, iremos optar pela forma de uso através da inalação, sendo a rota mais rápida e eficaz para o tratamento dos problemas emocionais. Eles irão nos ajudar durante a psicoterapia, liberando as emoções, desbloqueando algumas crenças e pensamentos repetitivos, trazendo mais segurança, aliviando o estresse e a tensão, reduzindo a exaustão mental, mesmo quando nos colocamos resistentes. 

Por isso, é importante unirmos as terapias para alcançarmos o bem-estar psicológico, já que uma contribui com a outra. Além disso, os óleos essenciais irão acalmar e tranquilizar a mente, nos fortalecendo emocionalmente e trazendo essa estabilidade, força, coragem, persistência e evitando ações impulsivas nos momentos de crise. Podem melhorar o nosso humor, a qualidade do sono e amenizar os sentimentos negativos. 

No entanto, para que tudo isso seja feito de forma segura e mais eficiente, o mais indicado é procurar um profissional aromaterapeuta qualificado para uma avaliação completa e de forma individualizada. Devemos lembrar que eles são substâncias naturais, porém muito concentradas e também possuem contra-indicações e algumas precauções precisam ser tomadas, assim como qualquer outro medicamento. Ainda, por ser uma terapia integrativa, podemos associar o uso dos óleos essenciais com outras técnicas de relaxamento para intensificarmos os resultados.

Yoga pra ansiedade

Técnicas que podem ajudar a amenizar os sintomas iniciais

Uma forma de aliviar alguns sintomas e reduzir a ansiedade é através do relaxamento, já que ele é feito com o intuito de diminuir o estado de excitação. Podemos utilizar algumas alternativas aceitas pela maioria e de fácil aprendizado. Por exemplo, as técnicas de relaxamento muscular, as aulas de Ioga, as aulas de meditação, as massagens relaxantes ou técnicas de respiração, chamados Pranayamas. Ouvir uma música relaxante e fazer atividades manuais que tirem o foco dos pensamentos também pode ser de grande ajuda, como cuidar de alguma planta, bordar, desenhar, colorir, escrever em um diário, cozinhar uma receita diferente, brincar com seu animal de estimação, entre tantas outras opções. 

Use sua criatividade e faça o que te faz se sentir melhor, se você gosta de ler, por exemplo, pode ser uma boa escolha para distrair a cabeça. Todas essas práticas podem ser associadas à Aromaterapia, utilizando a inalação do óleo essencial adequado durante a realização delas. Dessa forma, juntos irão amenizar a ansiedade, chegando a um nível mais aceitável de inquietação.

Outras recomendações são voltadas para o nosso dia a dia, ou seja, mudar a rotina. Muitas vezes, são coisas que já sabemos, mas temos uma resistência. Por exemplo, praticar atividade física, diminuir o tempo no celular e na televisão, evitar o excesso de informações, ter uma alimentação equilibrada, reduzir os estímulos algumas horas antes de dormir para adormecer mais cedo, ingerir menos cafeína, açúcar e álcool. São atitudes que nos sobrecarregam ou nos mantêm em um estado de excitação e alerta recorrente, podendo ser um estímulo para as crises, por isso, devemos tentar diminuir gradualmente.

Entretanto, todas essas alternativas podem parecer uma avalanche para uma pessoa ansiosa, e não é a intenção aqui. Temos que nos lembrar que essas são atitudes que podem nos ajudar em momentos de tensão e não virar uma lista de coisas a fazer para ficarmos ainda mais ansiosos. Em outras palavras, nós somos capazes de realizar mudanças, mas elas devem ocorrer de maneira gradual, um passo de cada vez, o que couber dentro da nossa vida nesse momento. 

Portanto, vamos escolher uma opção e tentar, se não der certo, tentaremos uma coisa nova na próxima vez. Quando estivermos melhor, que tal tentarmos algo mais? 

Enquanto iniciamos esse processo, podemos utilizar os óleos essenciais para nos ajudar com a mudança de hábitos, para que elas ocorram de forma natural, sem tanta cobrança. Eles conseguem deixar tudo fluir.

Quanto menos autocobrança mais fácil será para lidarmos com nossos sentimentos, por isso é importante respeitarmos o nosso tempo e não nos compararmos com outras pessoas. Cada pessoa é única e tem suas próprias características, seu próprio tempo, por isso o autoconhecimento é essencial, para aceitarmos as nossas individualidades. Os óleos essenciais favorecem essa descoberta, visto que surgem sentimentos que nos bloqueiam e não nos deixam aprofundar nesse interior, promovendo a liberação de emoções estagnadas. A atuação deles faz com que aceitemos as emoções de maneira mais gentil. Nesse texto, falamos sobre alguns óleos utilizados para amenizar a ansiedade e a depressão. Dessa forma, iremos nos tratar com muito mais carinho e amor e viver a vida com mais leveza. 

Portanto, se você sentir alguns dos sintomas mencionados aqui, busque ajuda de um profissional da área, para te orientar da melhor forma, esclarecendo qualquer dúvida que tenha ficado. Fale com alguém se sentir que é preciso, lembre-se ANSIEDADE TEM CURA e a melhor forma da gente se ajudar pode ser pedindo ajuda.


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O que são os óleos vegetais?

O que são os óleos vegetais?

Os óleos vegetais são extraídos da parte gordurosa de uma planta, geralmente as sementes, grãos ou nozes. Esses óleos são ricos em vitaminas, minerais e outros nutrientes solúveis em gordura. Os óleos que contêm naturalmente tocoferóis (vitamina E) atuam como antioxidantes, que são úteis para a pele e geralmente ajudam a prolongar a vida útil do óleo. O processo de extração deve ser por prensagem a frio, que mantém todas as propriedades do óleo vegetal. 

A cor alaranjada do óleo vegetal de Buriti, por exemplo, é por possuir uma proporção muito alta de beta-caroteno. Em comparação com a cenoura, outro vegetal que possui betacaroteno, o buriti tem de 15 a 20 vezes mais em sua composição. Por isso, sua cor laranja está entre as mais vívidas.

Aromaterapia e óleos vegetais

Na aromaterapia eles são usados na diluição dos óleos essenciais. Assim, o termo óleo carreador é derivado de sua finalidade em transportar o óleo essencial para a pele. Com isso, o processo de diluição do óleo essencial para aplicação na pele é bastante importante. Além de permitir uma maior absorção e permanência do óleo essencial na pele, a diluição em óleo vegetal evita irritações e outras reações que podem acontecer caso os óleos essenciais sejam aplicados diretamente na pele. Entretanto, outros óleos, não vegetais, também podem ser considerados carreadores, como os óleos minerais. Porém, esses óleos não oferecem os mesmo benefícios dos óleos vegetais.

Cada óleo oferece uma combinação diferente de propriedades e características. Dessa maneira, a escolha do óleo vegetal depende da necessidade e benefício desejado. 

Loções naturais, cremes, óleos corporais, óleos de banho, protetores labiais e outros produtos para os cuidados com a pele também são feitos com óleos vegetais. Desde uma simples mistura de óleo essencial / óleo transportador até uma loção natural mais complexa, sua escolha pode fazer a diferença nas propriedades, cor, aroma geral e prazo de validade do seu produto final.

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Melhore a sua auto-estima com os óleos essenciais

Melhore sua auto-estima com os óleos essencias

Todas as manhãs temos um novo dia pela frente. E com ele nossas variações de humor, nossos medos e inseguranças. Embora possa ser algo em que não pensamos frequentemente, nossa auto-estima tem um enorme impacto na maneira como vivemos a cada dia.

Quando nossa auto-estima está baixa, nos tornamos nosso pior crítico. O diálogo interno negativo pode assumir o controle de nossos pensamentos, resultando em ansiedade, depressão, dependência, inadequação e muito mais. Em poucas palavras, ter uma baixa auto-estima pode fazer com que até as atividades diárias mais mundanas se tornem bem difíceis.

A aromaterapia nos ajuda a criar um ambiente melhor para a nossa auto-estima e a trabalhar as emoções e sentimentos. É sempre bom ressaltar que a aromaterapia não é uma cura mágica para os problemas. Mas ela é capaz de criar um ambiente favorável para a transformação através da atuação dos óleos essenciais no nosso cérebro. Quando encontramos um aroma que amamos, ele instantaneamente nos marca provocando uma sensação de bem-estar e relaxamento. Além disso, há o todo o ritual, o tempo que dedicamos a cuidar da gente, é um tempo que trabalhamos nossa auto-estima. Quando praticamos aromaterapia, praticamos um ato de autocuidado, que leva apenas alguns minutos do dia, mas que faz toda a diferença.

Certos óleos essenciais têm propriedades que nos ajudam a sair da rotina e incentivar pensamentos gentis em relação a si mesmo. Manter uma auto-estima saudável é um processo ao longo da vida, e o uso de óleos essenciais podem fornecer a quantidade certa de apoio emocional necessário para aprender a amar quem somos e abraçar nossas vidas com confiança.

Óleos essenciais para melhorar a auto-estima

Sálvia Esclarea

Perfeito quando o mau humor e a irritabilidade estão proeminentes. Relaxa e acalma quando as emoções estão aceleradas fazendo você se sentir estressado ou infeliz. Além disso, se sua auto-estima parece diminuir durante a menstruação, ela é conhecida por proporcionar alívio nesse período, além de equilibrar os extremos emocionais.

 Lavanda 

Se você é um entusiasta do óleo essencial, provavelmente já sabe tudo sobre a Lavanda. Acalma, nutre, cura… basicamente, a lista de adjetivos para a Lavanda poderia continuar seguindo. Conclusão: controle o fluxo de pensamentos negativos com esse óleo, conhecido por reduzir sentimentos de ansiedade e medo, acalmando um sistema nervoso sobrecarregado .

Gerânio

É o óleo do Amor e da Confiança. Baixa auto-estima pode fazer você se sentir ansioso, estressado e triste. Deixe o gerânio reduzir esses sentimentos desagradáveis e comece a diminuir o impacto de quaisquer pensamentos consistentes e infelizes . É edificante, calmante e é um ótimo balanceador de hormônios para as mulheres.

Perfume sábio é um floral lindamente forte que combina bem com tantos outros óleos. Também o uso em minha mistura mensal da lua para honrar meu corpo e sua sabedoria divina.

Mandarina

A personificação do amor próprio e do valor próprio. Este óleo ajuda a processar e liberar o medo de não ser bom o suficiente, dor emocional, hábitos restritivos e abre o caminho para o amor e a auto-aceitação. A mandarina ensina a aceitação de sua singularidade, auto-aprovação, alegria e consequente autoconfiança. O mundo inteiro poderia usar uma pitada de mandarina!  


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