Difusor pessoal: como usar? ​

Difusor pessoal: como usar? Os difusores pessoais são a maneira fácil de levarmos os aromas dos óleos essenciais no nosso dia a dia, permitindo com que os seus benefícios da aromaterapia nos ajudem na nossa rotina diária. Você sabe como usar o seu difusor pessoal para óleos essenciais? Quando estamos desanimados, duas gotinhas de alecrim ou hortelã, se estamos estressados umas gotinhas de laranja doce ou capim limão e assim vai. É um acessório indispensável para a aromaterapia nas nossas vidas. Como usar óleos essenciais no difusor? O seu uso é muito simples. Cada difusor vem com feltros que absorvem os óleos essenciais, permitindo então a sua difusão ao longo do dia. Nos feltros você pinga de duas a quatro gotas dependendo do óleo desejado. A escolha do óleo essencial vai variar segundo a sua necessidade para aquele dia.  Assim você já leva aquele aroma por onde você for, recebendo todos os benefícios provenientes da aromaterapia ao longo do seu dia.  Por terem alta volatilidade e alta concentração os óleos essenciais evaporam naturalmente, dispersando suas moléculas pelo ar à medida que o tempo passa, com apenas algumas gotinhas por dia. Além de permitir que a prática da aromaterapia fique mais fácil, o difusor é um acessório lindo e elegante. Assista o vídeo que fizemos demonstrando como é simples de utilizar. Possuímos em nosso catálogo diversos modelos de difusores, colares, pulseiras adulto e infantil, difusores de pedra vulcânica e ainda difusores para carro. Visite a nossa loja para ver os modelos! Gostou do conteúdo? Assine a nossa newsletter para receber sempre as novidades! Visite a nossa página no instagram!

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Óleos essenciais funcionam?

Óleos essenciais funcionam? Os óleos essenciais são moléculas aromáticas extraídas das plantas. Essas moléculas são utilizadas pelas plantas para se comunicarem com o meio em que vivem, já que elas não conseguem se locomover, precisam atrair os  animais que irão contribuir para a sua dissipação no meio ambiente e retrair animais e pragas que irão degradá-la. Dessa forma as moléculas aromáticas conseguem gerar diferentes reações no seres vivos e no seu entorno. Mas, os óleos essenciais funcionam para a nossa saúde? A Aromaterapia é um tratamento tradicional que utiliza os óleos essenciais de acordo com seus efeitos em diversas áreas. Sua ação se inicia, quando uma molécula aromática flutua até à câmara olfatória. Região mais alta do nariz situada entre as sobrancelhas. Então, entra em contato com o receptor específico de cada aroma no epitélio olfatório, que envia essa informação através de seu nervo diretamente para o hipocampo, sistema límbico e corpo amidalóide. Essa informação dispara estímulos no controle do sistema nervoso autônomo e no controle secretório interno, alterando uma série de reações vitais. Os resultados obtidos com experimentos utilizando a inalação de óleos essenciais contribuem para entender os efeitos estimulantes ou sedativos no comportamento de um indivíduo após inalação de compostos aromáticos. Percepção do Aroma e memórias emocionais Os óleos essenciais nos trazem inúmeros benefícios. Para compreender sua atuação nos seres humanos é preciso saber como acontece a sua assimilação no nosso organismo e como ele altera a nossa percepção, provocando estímulos nos sistemas fisiológico, emocional e comportamental, além alterar nossa relação com o mundo externo. A captação dos aromas ocorre através das estruturas que se localizam no interior do nariz e no interior do sistema nervoso central (SNC). A espécie humana possui milhões de células receptoras olfativas - chamadas de neurônios sensitivos - que localizam-se mais superficialmente na cavidade nasal. Esses neurônios necessitam ser reproduzidos continuamente já que estão mais susceptíveis a traumas. Em média são renovados entre 30 e 60 dias e sua perda é estimada em 1% ao ano, sendo esse o motivo da diminuição do olfato com o avanço da idade. Os chamados neurônios sensitivos seguem para o interior do crânio chegando aos bulbos olfativos e, por fim, ao córtex olfativo, que são estruturas mais complexas onde ocorre a percepção da olfação. Uma outra parte dos neurônios olfativos irá se estender até o lobo frontal, que está intimamente ligado ao sistema límbico, sendo responsável pela percepção emocional dos odores. É no sistema límbico que estão localizadas as áreas relativas à motivação, à memória, à preservação da espécie e ao comportamento emocional.  A percepção dos aromas acontece a todo momento no nosso corpo, mas são as  reações cerebrais ocasionadas pelos óleos essenciais que fazem a sua ação terapêutica. Só é possível perceber essas substâncias aromaticamente pois elas apresentam algumas características especiais: a volatilidade (tornam-se vapor ou gás a temperatura e pressão ambientes), ser hidrossolúvel (para solubilizar na mucosa nasal) e lipossolúvel (para interagir com os neurônios olfativos). O processo olfativo dos óleos essenciais O processo do…

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O que são os óleos essenciais?

O que são os óleos essenciais? Os óleos essenciais (OE) são compostos naturais, voláteis e complexos, caracterizados por um forte odor e alta concentração. Sua extração pode ser realizada por várias técnicas como arraste a vapor, hidrodestilação, prensagem a frio, extração por solventes orgânicos, extração por alta pressão e extração por CO2 supercrítico. Folhas, flores, frutos, talos, caule, haste, pecíolo, casca e raízes são utilizados como matéria prima para a extração. As plantas produzem compostos que utilizam para sua alimentação e nutrição, mas também produzem outros que não são utilizados diretamente nessas funções. Os óleos essenciais estão entre esses compostos secundários e exercem funções de autodefesa, atração e proteção, auxiliando-a em sua sobrevivência. A produção dos óleos essenciais acontece conforme a necessidade da planta, ou seja, se ela precisa repelir insetos predadores ou outras espécies concorrentes por espaço, nutrientes do solo e luz do sol irão produzir um tipo específico de óleo. Essas substâncias extraídas das plantas são encontrados na forma de pequenas gotas entre as células, onde agem como hormônios, reguladores e catalisadores. Seu papel é ajudar a planta a se adaptar ao meio ambiente, funcionando como uma proteção às intempéries e predadores. Em outros casos, pode produzir um óleo essencial que irá protegê-la contra agentes patógenos, como fungos e bactérias, ou contra altas temperaturas, mantendo a temperatura estável e evitando a perda de água. Para atrair insetos polinizadores são produzidos óleos essenciais nas flores, por exemplo, e assim ela consegue se multiplicar e manter sua espécie. Àqueles obtidos das resinas das cascas das árvores terão uma ação especial de regenerar a planta. Isso é fascinante, a natureza é elaborada de mínimos detalhes e cada um deles tem a sua devida importância. Por isso, a atuação dos óleos essenciais em nós é tão ampla, varia muito conforme o óleo utilizado e também com a maneira que ele é utilizado. Por exemplo, a mesma espécie de alecrim poderá produzir diferentes óleos essenciais se for cultivado em ambientes completamente distintos. Àquele que for submetido à, altas temperaturas, irá desenvolver maior quantidade de uma substância que o protegerá desse calor e o outro que for submetido a um solo com, outros nutrientes, poderá produzir outra substância em quantidade maior. Sendo assim, teremos a mesma espécie com dois subtipos, como se fossem duas raças. Por isso, encontramos no mercado o alecrim qt cânfora ou qt cineol.Os óleos essenciais apresentam diferentes propriedades biológicas, como à ação larvicida, atividade antioxidante, ação analgésica e anti-inflamatória, fungicida, e atividade antitumoral. Eles também são usados por seus efeitos sobre os estados emocionais e mentais. O OE de Lavanda, por exemplo, tem um grande poder relaxante induzindo ao sono. Já o óleo de eucalipto tem um poder animador e revitalizante. Essa denominação “qt” mostra qual o quimiotipo, ou seja, houve uma modificação na estrutura daquela espécie e esse é o componente em maior quantidade nela. Tudo isso terá influência no resultado, gerando uma composição química específica. Alguns desses fatores irão interferir na extração dos óleos essenciais para fins terapêuticos e…

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Como surgiu a aromaterapia?

Aromaterapia é a ciência terapêutica que utiliza substâncias aromáticas naturais, os óleos essenciais. Ainda assim, diferentemente dos meios convencionais ela trata o corpo de maneira integral e, não apenas remediando o sintoma isolado. Além disso, proporciona um equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Mas como a aromaterapia surgiu? Uma breve história da aromaterapia Antes de tudo, existem evidências que as ervas aromáticas nos acompanham desde os primórdios do homem na terra e seus usos vão desde a culinária até a medicina. Ou seja, esse conhecimento vem sendo acumulado durante todo esse tempo. Por isso, com a chegada dos métodos científicos passou a ser testado e catalogado, permitindo assim estudos para a comprovação de sua eficácia. René Maurice Gattefossé foi o inventor da palavra Aromaterapia. Um químico oriundo de uma família proprietária de uma empresa de perfumes, Gattefossé já tinha contato com os óleos essenciais. Certo dia, enquanto trabalhava, ele se queimou gravemente, e como reação mergulhou a sua mão em óleo essencial de alfazema. Com isso, a queimadura sarou rapidamente sem ficar com bolhas. Posteriormente, ele iniciou seus estudos, e podemos considerar que a partir dos disso nasceu a chamada Aromaterapia Moderna. Marguerite Maury, uma enfermeira e bioquímica francesa, foi a pioneira que comprovou os efeitos terapêuticos dos óleos essenciais no corpo e na mente e desenvolveu o método de diluição e aplicação dos óleos essenciais em massagens Na modernidade Em síntese, Jean Valnet, médico francês, foi quem difundiu na medicina moderna, as suas experiências com óleos essenciais para tratamento de feridos durante a 2.ª guerra mundial, sobretudo ao publicar um livro sobre os ótimos resultados obtidos. Posteriormente, a maturidade da Aromaterapia moderna foi atingida em 1980, logo após os bioquímicos isolarem nos óleos essenciais os componentes responsáveis pelas suas espantosas propriedades. A partir de então a ciência voltou a focar as suas investigações no estudo das plantas. Mundialmente conhecida, a aspirina (ácido acetilsalisíaco), por exemplo, foi elaborada a partir de uma substância química, a salicina, encontrada na casca de um salgueiro. As propriedades antipiréticas e analgésicas do salgueiro já eram conhecidas por Hipócrates que recomendava chá de folhas de salgueiro para o alívio das dores e estados febris. Atualmente a aromaterapia é reconhecida e empregada em muitos países industrializados, como um método extremamente eficaz de terapêutica. Portanto, em se tratando do conhecimento e avanço na área, a Inglaterra e a França são os países que mais se destacam, com trabalhos sérios e de qualidade. Vale ressaltar que na Inglaterra existe um Conselho de Aromaterapia e na França existem faculdades que possuem a disciplina “Aromaterapia” nos seus cursos de medicina. FONTE: Aromaterapia: da gênese a atualidade (BRITO, A. M.; RODRIGUES, S.; BRITO, R.; XAVIER-FILHO, L., 2013)

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