Como anda seu sono por esses dias? É natural termos mais dificuldades para ter um bom sono no tempo em que vivemos. Os fatores que contribuem para isso são muitos: quebra da rotina, falta de atividades físicas e principalmente o nível de ansiedade aumentado. Nesse texto daremos 7 dicas para dormir melhor com os óleos essenciais.
7 dicas de óleos essenciais para dormir melhor
Regularidade – dormir e acordar no mesmo horário
Manter o horário para ir dormir e acordar é um dos fatores mais importantes para ter uma boa noite de sono. Segundo Matt Walker, a regularidade faz com que o seu corpo alinhe o ritmo circadiano, aumentando a qualidade do sono e facilitando tanto para sono quanto na hora de acordar sem necessidade de despertador. O horário deve ser mantido mesmo aos finais de semana. Se, por exemplo, em um final de semana, você dorme mais tarde no sábado, provavelmente irá acordar mais tarde no domingo e assim demora a ter sono no domingo a noite indo dormir ainda mais tarde, mesmo tendo que levantar segunda bem cedo. Assim, esse déficit de sono irá prejudicar de maneira cíclica, dificultando retornar o alinhamento do seu ritmo circadiano. Claro que existem diversos fatores que impedem de seguir a risca e que não permitirão dormir e acordar no mesmo horário, mas sempre que puder fazer, e manter essa regularidade, faça!
Cafeína – evite tomar no período da tarde/noite
Eu amo café. E não estou sozinho, o café é o segundo produto mais comercializado no mundo, perdendo apenas para o petróleo. Entretanto, seus efeitos no sono são certeiros. Não somente os efeitos do café, mas qualquer alimento com cafeína. A cafeína é captada pelo cérebro tomando lugar do principal hormônio relacionado ao sono: a adenosina. A adenosina é o hormônio que controla a nossa vontade de dormir. Ele é liberado no nosso corpo desde o momento que acordamos e vai sendo acumulado no nosso cérebro á medida que o dia passa. Quando chega a noite todo esse hormônio faz com que o sono venha. Quando tomamos café, principalmente no período da tarde/noite, a captação desse hormônio é desfavorecida em relação à cafeína por isso não conseguimos dormir. Muitas vezes não nos damos conta de que a dificuldade para dormir esteja associada ao café, por ele ter ação significativa de mais de 12 hora. O café que tomamos na hora do almoço, por exemplo, estará ainda fazendo efeito em nosso cérebro enquanto tentamos dormir a noite.
Luminosidade – reduza a luminosidade pelo menos 1 hora antes de dormir
A luz é um fator de regulação para o nosso ritmo circadiano ligada a liberação da melatonina, hormônio ligado ao ciclo circadiano. À noite, quando vai escurecendo, se inicia a liberação desse hormônio, sendo um sinal para o corpo entender que está na hora de dormir. Com a luminosidade, principalmente dos aparelhos eletrônicos, essa liberação fica deficiente, o que nos deixa alerta, mesmo estando cansados. Além disso, usar o celular próximo da hora de dormir, por exemplo, causa uma série de estímulos cerebrais.
Tenha um ritual – aromaterapia para dormir
Para dormir o corpo necessita entender isso como um processo. Dormir não é como apertar um botão de liga/desliga. É mais parecido com pousar um avião. É necessário diminuir o ritmo e entrar em um modo em que o corpo entenda que está na hora de descansar. Para isso ter um ritual antes de dormir é bem interessante e ajuda a entrarmos nesse modo de pouso. Entre 60 e 30 minutos antes de dormir pare suas atividades e se concentre nesse ritual. Você pode utilizar os óleos essenciais para relaxar o corpo em uma respiração, fazer uma automassagem com blends ou fazer alguma rotina de cuidados com a pele, por exemplo. Além de fazer com que seu corpo entenda que está na hora de descanso é também uma maneira de praticar o autocuidado.
Temperatura e banhos aromáticos quentes
A temperatura é um fator fundamental para se iniciar o sono. O corpo precisa reduzir a temperatura corporal para que você pegue no sono. Por isso é muito mais fácil dormir em tempos de frio do que no calor. Especialistas afirmam que a melhor temperatura ambiente para dormir seria entre 15 e 19,5°.
Como é mais difícil controlar a temperatura do ambiente, a não ser que você tenha um ar refrigerado, uma boa opção é tomar um banho quente associado a um óleo essencial hipotensor como a Lavanda, Manjerona ou Ylang-Ylang (Demos dicas dos banhos aromáticos no nosso instagram). A água quente fará com que o calor do seu corpo fique mais próximo a superfície da pele, facilitando que ele se dissipe pelo meio ambiente. O óleo essencial contribuirá para reduzir a pressão arterial, contribuindo para preparar o corpo para o estágio do sono.
Respiração profunda com óleos essenciais
A respiração profunda e lenta ajudará o corpo a ficar mais relaxado, regulará a frequência cardíaca e ajudará a se sentir mais sereno. De fato, pode-se estabelecer uma forte correlação entre coração e cérebro. Uma técnica para regular as funções fisiológicas do corpo é a coerência cardíaca, baseada na respiração rítmica, incluindo inspiração abdominal e expiração de cinco segundos.
Sente-se confortavelmente em um quarto com uma luz amarela, vermelha ou mesmo sem nenhuma luz. Escolha um óleo essencial relaxante, pingue no seu difusor pessoal, de ambiente ou até mesmo na roupa. Faça respirações profundas e lentas sem preocupar com o tempo. Tente prestar atenção no seu corpo, no ar que chega aos seus pulmões e aproveite para deixar os aromas circularem em seu corpo enquanto você respira. Mantenha esse exercício até se sentir bem relaxada. O tempo em minutos tem menos importância.
Uma boa associação com esse exercício é o óleo essencial de Lavanda. Usada regularmente, a lavanda pode naturalmente aumentar o humor e ajudar o corpo a recuperar a calma. Seus constituintes primários: linalol e acetato de linalil, são compostos orgânicos que possuem propriedades calmantes para a mente e para o corpo.
Dificuldades para dormir
Se você estiver deitada lutando para dormir a pelo menos 30 minutos a dica é: levante e vá para outro ambiente, fazer uma outra atividade como ler um livro ou ouvir um podcast. Só volte para a cama quando estiver com sono. O ideal é só deitar na cama quando você já estiver sonolento. Deitar sem sono é mais ou menos como sentar a mesa e esperar a fome chegar para poder comer. Fazendo isso você associa a cama ao estado de vigília e torna mais difícil o sono chegar.
Sempre procure um médico para orientação necessária, as informações contidas aqui são extraídas de pesquisadores e estudos com intuito de trazer conhecimento para um maior número de pessoas.
Como os óleos essenciais te ajudam a criar hábitos mais saudáveis?
Já tentou criar um hábito e falhou miseravelmente? Então, você não está sozinha. Novos hábitos são bem difíceis de se estabelecer. Nesse post damos algumas dicas de como deixar isso um pouco mais fácil. Esse post foi livremente inspirado em dois livros: “O poder do hábito” de Charles Duhigg e “Hábitos atômicos” de James Clear. Como os óleos essenciais te ajudam a criar hábitos mais saudáveis? Os óleos essenciais são grandes aliados para praticantes de atividades físicas. Auxiliam no pré-treino, com a preparação muscular. Durante o treino, atuando nas vias respiratórias, melhorando o fluxo de oxigênio e o ânimo. No pós-treino, auxiliando na recuperação muscular. Além disso, para se evoluir na prática de atividades físicas é preciso estimular também a mente. Os óleos essenciais têm uma capacidade única de atuar nesse sentido.
FAÇA O MÍNIMO
O mais difícil em estabelecer um hábito é manter a rotina. Você quer começar a correr 3x por semana. Dessa maneira, você acorda na segunda-feira animada e vai. Chega no meio da semana com a rotina corrida, dá a hora de sair e você está super atarefada. Pensa no tempo e acaba desanimando ainda mais de ir. Por isso, antes de pensar em quantos quilômetros percorrer, você deve focar em estabelecer o hábito. Assim, reduza a atividade ao mínimo necessário para atingir o seu objetivo. Você pode, por exemplo, estabelecer: vou correr 1 minuto 3x por semana. Parece bobagem, mas depois de 2 semanas fazendo isso, você verá como fica bem mais fácil manter esse hábito.
CRIE RITUAIS
Outra tática boa para se utilizar e criar rituais em torno da atividade. Nisso os óleos essenciais podem te ajudar muito. O olfato é um ótimo aliado para estabelecer assimilações, então sempre que for praticar determinada atividade, pegue um óleo estimulante (Alecrim, Hortelã-pimenta, Eucalipto, etc.) e faça 30 segundos de respiração profunda. Portanto, além de receber o estímulo desses óleos, depois de algum tempo você criará uma associação entre o aroma e a sensação de bem-estar causada pelos exercícios físicos. Então, mesmo que você esteja com um pouco de preguiça ou desanimada, o seu corpo terá um estímulo a mais para praticar o exercício.
ORGANIZE O AMBIENTE
O seu ambiente deve favorecer a criação do hábito. Por exemplo, se quer sair bem cedo para a academia, já deixe a roupa separada, a mesa do café arrumada ou até mesmo um pré-treino pronto na geladeira. Se quer praticar ioga pela manhã, já deixe seu tapete no lugar na noite anterior, com a sala arrumada pronta para a prática. Isso facilita muito quando o seu cérebro tentar ir contra o seu hábito.
ESCOLHA O QUE TE DÁ PRAZER
Não adianta nada você fazer tudo isso para manter o hábito de ir à academia, por exemplo, se você acha um porre ficar levantando peso. Com isso, procure atividades que te dão prazer, porque mesmo nos dias mais difíceis você terá alguma força de vontade para ir. Experimente diversas modalidades e não se apegue se não gostar. Ache a que te traz mais alegria.
Bem, uma vez que tenha estabelecido a prática de esportes na sua vida ou se você já tem isso, vamos para algumas dicas de como os óleos essenciais te ajudam a criar hábitos mais saudáveis.
Como os óleos essenciais te ajudam a criar hábitos mais saudáveis
Pré-treino
Alguns óleos essenciais têm propriedades estimulantes, ajudam na circulação, melhoram a respiração e podem prevenir lesões. É interessante utilizar um blend de óleos essenciais diluído em óleo carreador (óleo vegetal) aplicado nos músculos e articulações que serão mais exigidas durante a prática da atividade.
Blend estimulante pré-treino
Diluia a mistura em 30 ml de óleo carreador (coco, amêndoa, uva, girassol)
Durante o treino os óleos alguns óleos podem ajudar a ter uma respiração melhorar. Alguns deles são: Alecrim, Eucalipto, Hortelã-pimenta, Lemongrass. O ideal não é recorrer aos óleos essenciais em todos os treinos, e sim em alguns treinos que você sabe que terá uma exigência maior do corpo e da respiração. Se você estiver praticando um treino mais intenso e sofrendo com fadiga muscular, por mais contraditório que pareça, nesse caso o ideal é utilizar óleos relaxantes e não estimulantes. Essa fadiga é causada por uma hiperestimulação e utilizar um óleo estimulante pode cansar ainda mais o seu corpo. Você pode utilizar manjerona ou invés de alecrim, por exemplo. Ou laranja doce, ao invés de lemongrass.
Pós-treino
Os benefícios pós-treino são realmente ótimos. Combinações de óleos essenciais podem ser aplicados em massagem nos músculos para acelerar o processo de recuperação e atenuar o processo inflamatório que pode ocorrer após um treino mais intenso. Além de aplicar gelo no músculo, o que ajuda muito no processo de recuperação, você pode fazer um blend de óleos essenciais e aplicar nas áreas mais doloridas.
O feng shui aliado a aromaterapia traz uma harmonização da casa ainda mais interessante e é um fator muito importante para melhorarmos o nosso bem-estar e qualidade de vida. O Feng Shui te ajuda a tomar algumas medidas para que sua casa fique mais leve e te traga mais inspiração no dia-a-dia. No outro texto damos 6 dicas de como mudar coisas simples na sua casa que podem fazer toda a diferença, conforme o feng shui. Agora vamos falar um pouquinho de como podemos alinhar essas técnicas com a aromaterapia
Quando falamos em cheiros, aromas e perfumes a nossa memória está sempre ativada. A memória olfativa é um ponto muito forte e associar isso ao nosso ambiente doméstico nos trás inúmeros benefícios. Além de ter aquela sensação boa ao sentir um cheiro e lembrar de um lugar ou de um momento da sua vida, os aromas te trazem benefícios físicos e mentais, que somados aos estudos do Feng Shui contribuem para um ambiente muito mais agradável e ajudam na função de cada cômodo e necessidade da família. Vamos dar algumas dicas de uso dos óleos essencias segundo o Feng Shui retiradas do livro “Feng Shui – o livro das soluções” da autora Nancilee Wydra.
Tentem usar estes aromas nos seguintes lugares:
No quarto das crianças: manjericão, cedro, verbena e laranja
No quarto do casal: ylang-ylang e jasmin
Nas salas de reunião: tomilho, sândalo e laranja.
No escritório: tomilho, verbena, alecrim e eucalipto.
Nas salas de espera (consultórios): artemísia, lavanda e cedro.
A aromaterapia deve ser usada com um pouco de cautela nos ambientes, pois a reação com os óleos podem variar de acordo com cada pessoa. Mas ela é bastante indicada, principalmente no ambiente doméstico onde é possível ter um maior controle do seu uso. Para fazer uso dos óleos essenciais no ambiente pode ser através de difusores elétricos, spray caseiros ou mesmo pingar algumas gotinhas em algum lugar do ambiente.
Os benefícios de alguns aromas:
O aroma das maçãs faz baixar a pressão sanguínea
O do manjericão alegra e é bom para reduzir a dor de cabeça
O do cedro acaba com o medo.
O do eucalipto limpa os seios nasais e reduz a sobrecarga emocional.
O do olíbano e sândalo amiris induz à prece ou a meditação
O do gerânio alivia a tensão pré-menstrual e é antidepressivo.
O do jasmin diminui o sofrimento emocional.
O aroma do limão aumentam o ânimo e combatem a exaustão.
O da menta ajuda a eliminar o cansaço mental e pensamentos obscuros.
O da laranja nos ajuda a nos sentirmos mais aquecidos e alegres.
O do pinho fortalece e purifica.
O da rosa revigora o ser interior.
O tomilho purifica.
O da verbena é refrescante e age como sedativo suave.
A ansiedade é uma doença? Ela esteve presente durante toda a nossa existência, porém, de um tempo pra cá, ela tem se tornado um assunto recorrente. O motivo de estar presente em tantos estudos e pesquisas é o fato de ter se intensificado e se tornado constante na vida de muitas pessoas. O progresso, humano e tecnológico, aconteceu de forma rápida e essas mudanças contínuas geram um aumento da pressão sobre o ser humano. Quando a adaptação a esse novo cenário torna-se difícil, o nosso corpo responde com diferentes emoções negativas e, uma delas, é a ansiedade exacerbada e frequente. Esse estado pode causar diversos efeitos sobre o organismo humano e o seu psicológico.
Então, iremos falar sobre o que é a ansiedade, como identificar os sintomas, se é uma doença ou não, se é necessário procurar ajuda e se existe algum tratamento.
Se você é uma pessoa que se considera ansiosa, esse é o texto ideal para entender até que ponto isso é normal. Mas, se você tem vários sintomas, que não parecem ter relação, e não sabe o que está causando eles, esse texto também pode ser para você.
O que é ansiedade?
A ansiedade é uma reação biológica natural, é uma manifestação fisiológica, ou seja, uma resposta normal do corpo. É própria do ser humano e necessária para a nossa sobrevivência social, já que é ela que nos prepara para encarar as situações desafiadoras da vida. Além disso, desencadeia reações físicas e psicológicas quando precisamos nos defender em momentos de perigo. Durante a vida experimentamos graus diferentes de ansiedade, assim como de preocupação, de raiva e de medo. Podem ser maiores ou menores, isso vai depender das circunstâncias, que estão presentes em vários períodos da vida. Como, por exemplo, antes de um primeiro encontro, de uma prova, de uma entrevista de emprego, de um esporte radical ou ao viajar de avião.
Nesses casos, podemos sentir um frio na barriga, um suor nas mãos, a boca seca e até uma palpitação. Essas são características normais que podem surgir, em diferentes graus, diante de cenários novos, difíceis ou importantes.
Sendo assim, a ansiedade tem seu valor positivo, ela nos motiva e também serve como um sinal de alerta, para enfrentarmos as ameaças e preservarmos a nossa vida. Contudo, quando essa reação espontânea, de luta ou fuga, torna-se anormal e excessiva, ativada até mesmo em situações que não comprometem a vida, ela perde esse papel protetor e motivador.
Ansiedade é uma doença?
Partindo desse ponto, podemos dizer que a ansiedade torna-se patológica (doença) quando a sua intensidade, a sua duração e a sua frequência aumentam a ponto de interferir no desempenho social e profissional do ser humano. Por consequência, esse sentimento torna-se tão intenso e desconfortável que evolui para um transtorno mental, que vem acometendo cada vez mais pessoas.
Segundo pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. A estimativa é de que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade. Esses números estão relacionados a fatores socioeconômicos, como pobreza e desemprego, e a condições ambientais, como o estilo de vida em grandes cidades.
Bem como, no Relatório Mundial da Saúde, quase todos os estudos demonstram que as perturbações depressivas e de ansiedade são mais comuns no sexo feminino. Eles relacionam essa prevalência a fatores genéticos, biológicos, hormonais, sociais e psicológicos. Concluindo ser possível que haja mais fatores de estresse, tanto reais como percebidos, entre as mulheres. Os dados mostram que tanto a depressão quanto a ansiedade são problemas globais e impactam a nossa qualidade de vida.
Como sei se tenho ansiedade patológica?
Do ponto de vista dos autores citados neste artigo de revisão da literatura, poderá acontecer com a maioria de nós um sentimento de preocupação, considerado normal, moderado e passageiro. Entretanto, quando esse sentimento é excessivo, crônico, permanente e incontrolável, ele faz exatamente o contrário do que deveria e impede a nossa reação. Ou seja, a ansiedade patológica surge quando essa resposta do organismo a uma situação ou ameaça é desproporcional. Ela tem uma intensidade muito maior e uma duração considerável, fazendo com que esse sentimento de inquietação, angústia e preocupação resultem em sofrimento e prejuízo a pessoa que sofre desse distúrbio.
*Alerta de gatilho!*Nesses casos, podem aparecer sintomas como distúrbios do sono (insônia), coração acelerado, palidez, respiração ofegante, tensão muscular, tremores, tontura, desconforto no estômago ou no intestino, entre várias outras condições.
Além disso, outras atitudes que o ansioso apresenta são comportamentos como fuga de situações importantes na área social e profissional. Sendo assim, ele adia eventos como festas, reuniões, provas, encontros, leitura de algum e-mail, porque considera que seja algo ameaçador. Contudo, são situações normais que a própria pessoa sente de forma desproporcional ao risco real, acreditando que eles prejudicam sua segurança e bem estar. Apesar disso, para ser classificado como um transtorno mental é necessário que os sintomas apresentados se enquadrem nos critérios de diagnóstico, que podem ser feitos somente por um profissional qualificado.
Como evitar que a ansiedade se torne disfuncional?
Primeiramente, temos que lembrar que os transtornos ansiosos podem afetar tanto crianças, quanto adultos e idosos, gerando consequências importantes no seu cotidiano. Inclusive, um distúrbio de ansiedade na fase adulta pode ter se iniciado durante a infância ou adolescência.
De modo geral, procuramos não pensar nas coisas que nos causam estresse, angústia e medo. No entanto, quando não encaramos esses sentimentos, eles se tornam uma influência negativa na saúde mental e aumentam as oportunidades de manifestarmos os sintomas da ansiedade. Por isso, um bom começo é tentar entender melhor os nossos gatilhos e, porque essas situações específicas causam essas sensações.
Da mesma maneira que falar com alguém de confiança sobre os nossos problemas e sentimentos pode ajudar. Procure uma rede de apoio, como familiares, amigos, profissionais, alguma organização ou grupo de apoio online. Essas pessoas estarão presentes, mesmo que não estejam fisicamente no mesmo local, para nos dar suporte quando for preciso.
Mas se a ansiedade já foi diagnosticada como uma patologia ou transtorno é recomendado que a pessoa procure um tratamento psicológico o mais breve que puder, evitando que o quadro piore.
Outro ponto, que não podemos descuidar, são as dores físicas. Conforme o que foi apresentado no Relatório Mundial da Saúde, as pessoas com dor persistente tinham maior probabilidade de sofrer de ansiedade ou de perturbações depressivas do que as que não tinham dor. Em vista disso, devemos buscar ajuda para tratarmos qualquer dor, porque muitas vezes a negligenciamos e não damos a atenção devida. Principalmente quando se trata de automedicação para alívio somente dos sintomas, sem buscarmos a causa. Podemos lançar mão de um acompanhamento em grupo ou multidisciplinar, por exemplo, ou um exercício físico com mais pessoas, ou aulas de Meditação e Ioga. Dessa forma, é possível reduzir esses comportamentos inadequados e, principalmente, melhorar as dores, trabalhando o físico e o mental simultaneamente.
Ansiedade tem tratamento?
Aqui, portanto, uma notícia boa. A ansiedade é um distúrbio mental com tratamento. Inclusive, Robert L. Leahy, diretor do Instituto Americano de Terapia Cognitiva em Nova York e autor de vários livros, diz que esse é, atualmente, um problema altamente tratável, como citam as autoras nesse artigo. Isto quer dizer que as intervenções para tratamento das perturbações mentais e comportamentais conseguem promover uma melhora significativa na qualidade de vida de quem sofre desses transtornos. Podemos classificar, conforme o Relatório Mundial de Saúde, essas intervenções em três categorias: prevenção, tratamento e reabilitação.
A prevenção primária refere-se às medidas que podemos tomar para evitar que essa resposta do corpo se torne patológica, como algumas medidas citadas anteriormente.
A prevenção secundária ou tratamento começa quando esse processo patológico já foi iniciado, ou seja, já desencadeou um transtorno mental, sendo preciso evitar maiores complicações e limitações. Tendo como exemplo a psicoterapia, ou seja, o acompanhamento de um psicólogo. Essa terapia poderá ter como meta a redução dos sintomas e/ou a prevenção de recidivas, para que o problema não retorne. Em alguns casos, conseguirá proporcionar a melhora completa do indivíduo. Ou seja, a cura, já que se propõe a influenciar o comportamento, o humor e os padrões emocionais, trabalhando a causa.
Ainda, o tratamento farmacológico, com o acompanhamento de um médico psiquiatra, através da utilização de ansiolíticos ou tranquilizantes para a ansiedade. É importante lembrarmos que esses medicamentos destinam-se aos sintomas das doenças, sendo assim, não irão trabalhar a causa da doença, nem a sua cura, mas poderão diminuir os sintomas e controlar os efeitos colaterais deles, bem como evitar as recidivas.
A reabilitação, ou prevenção terciária, é a utilização de medidas para restabelecer a vida daquelas pessoas que já estão incapacitadas, que podem ser modificações individuais ou no ambiente.
Sendo assim, com uma intervenção profissional adequada é possível tratar a maioria das pessoas com transtornos de ansiedade. Podemos, por exemplo, combinar o tratamento farmacológico com a psicoterapia para um resultado melhor. E, independente da fase, podemos utilizar os outros recursos terapêuticos como um tratamento complementar, ou seja, associando as terapias para maiores benefícios.
Aromaterapia para diminuir ansiedade
A Aromaterapia é nossa grande aliada nesse aspecto, por ser uma terapia holística ela trata do indivíduo como um todo e auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional de uma maneira natural, através dos óleos essenciais.
Segundo o Portal da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, a aromaterapia se enquadra nas Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS). Sendo assim, pode ser utilizada como um recurso terapêutico que irá potencializar os resultados do tratamento adotado. As PICS buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, priorizando a escuta acolhedora e integrando o indivíduo ao ambiente e a sociedade.
“A aromaterapia é um dos muitos modos de usarmos as forças da natureza com a finalidade de curar.”
Robert Tisserand
Robert Tisserand foi quem criou o termo Psicoaromaterapia, utilizado para definir a área da aromaterapia que utiliza os óleos essenciais para aliviar, harmonizar e liberar sentimentos, além de estimular mudanças no comportamento e nas emoções. Sendo assim, eles podem ser utilizados no tratamento complementar para os distúrbios psicoemocionais.
Também, como foi citado no artigo, Oliveira descreve que, biologicamente, a ansiedade pode ser observada como uma ativação intensa na amígdala. Ela é uma das regiões mais primitivas do cérebro e é responsável pela reação de luta ou fuga, essencial para a sobrevivência. Isso faz com que a Aromaterapia tenha relação direta com esses comportamentos e emoções, já que ela atua diretamente no nosso sistema límbico, o gerenciador de vários comandos em nosso corpo.
Inclusive, a amígdala faz parte desse sistema complexo, juntamente ao Hipotálamo e o Hipocampo, responsáveis pelos neurônios e glândulas e por nossas memórias, respectivamente. Isso quer dizer que os óleos essenciais irão nos ajudar em todas essas áreas. Como no gerenciamento do nosso humor, quebrando alguns padrões emocionais, promovendo um novo olhar sobre situações passadas e despertando emoções positivas. Todas essas respostas são muito rápidas, já que ao sentir o aroma de um óleo essencial, suas moléculas chegam ao sistema límbico em questão de segundos e, então, o corpo já começa a responder. As reações são físicas, porque ao inalar o óleo ele passa pelos pulmões e chega até a corrente sanguínea, e também emocionais, já que as moléculas fazem esse percurso até o cérebro.
Alguns óleos essenciais terão ação ansiolítica, anti-estresse e sedativa. Já outros podem ser estimulantes do sistema nervoso central e nos deixar mais animados quando estamos em um estado mais depressivo, pois atuam nos hormônios como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.
Dito isso, iremos optar pela forma de uso através da inalação, sendo a rota mais rápida e eficaz para o tratamento dos problemas emocionais. Eles irão nos ajudar durante a psicoterapia, liberando as emoções, desbloqueando algumas crenças e pensamentos repetitivos, trazendo mais segurança, aliviando o estresse e a tensão, reduzindo a exaustão mental, mesmo quando nos colocamos resistentes.
Por isso, é importante unirmos as terapias para alcançarmos o bem-estar psicológico, já que uma contribui com a outra. Além disso, os óleos essenciais irão acalmar e tranquilizar a mente, nos fortalecendo emocionalmente e trazendo essa estabilidade, força, coragem, persistência e evitando ações impulsivas nos momentos de crise. Podem melhorar o nosso humor, a qualidade do sono e amenizar os sentimentos negativos.
No entanto, para que tudo isso seja feito de forma segura e mais eficiente, o mais indicado é procurar um profissional aromaterapeuta qualificado para uma avaliação completa e de forma individualizada. Devemos lembrar que eles são substâncias naturais, porém muito concentradas e também possuem contra-indicações e algumas precauções precisam ser tomadas, assim como qualquer outro medicamento. Ainda, por ser uma terapia integrativa, podemos associar o uso dos óleos essenciais com outras técnicas de relaxamento para intensificarmos os resultados.
Técnicas que podem ajudar a amenizar os sintomas iniciais
Uma forma de aliviar alguns sintomas e reduzir a ansiedade é através do relaxamento, já que ele é feito com o intuito de diminuir o estado de excitação. Podemos utilizar algumas alternativas aceitas pela maioria e de fácil aprendizado. Por exemplo, as técnicas de relaxamento muscular, as aulas de Ioga, as aulas de meditação, as massagens relaxantes ou técnicas de respiração, chamados Pranayamas. Ouvir uma música relaxante e fazer atividades manuais que tirem o foco dos pensamentos também pode ser de grande ajuda, como cuidar de alguma planta, bordar, desenhar, colorir, escrever em um diário, cozinhar uma receita diferente, brincar com seu animal de estimação, entre tantas outras opções.
Use sua criatividade e faça o que te faz se sentir melhor, se você gosta de ler, por exemplo, pode ser uma boa escolha para distrair a cabeça. Todas essas práticas podem ser associadas à Aromaterapia, utilizando a inalação do óleo essencial adequado durante a realização delas. Dessa forma, juntos irão amenizar a ansiedade, chegando a um nível mais aceitável de inquietação.
Outras recomendações são voltadas para o nosso dia a dia, ou seja, mudar a rotina. Muitas vezes, são coisas que já sabemos, mas temos uma resistência. Por exemplo, praticar atividade física, diminuir o tempo no celular e na televisão, evitar o excesso de informações, ter uma alimentação equilibrada, reduzir os estímulos algumas horas antes de dormir para adormecer mais cedo, ingerir menos cafeína, açúcar e álcool. São atitudes que nos sobrecarregam ou nos mantêm em um estado de excitação e alerta recorrente, podendo ser um estímulo para as crises, por isso, devemos tentar diminuir gradualmente.
Entretanto, todas essas alternativas podem parecer uma avalanche para uma pessoa ansiosa, e não é a intenção aqui. Temos que nos lembrar que essas são atitudes que podem nos ajudar em momentos de tensão e não virar uma lista de coisas a fazer para ficarmos ainda mais ansiosos. Em outras palavras, nós somos capazes de realizar mudanças, mas elas devem ocorrer de maneira gradual, um passo de cada vez, o que couber dentro da nossa vida nesse momento.
Portanto, vamos escolher uma opção e tentar, se não der certo, tentaremos uma coisa nova na próxima vez. Quando estivermos melhor, que tal tentarmos algo mais?
Quanto menos autocobrança mais fácil será para lidarmos com nossos sentimentos, por isso é importante respeitarmos o nosso tempo e não nos compararmos com outras pessoas. Cada pessoa é única e tem suas próprias características, seu próprio tempo, por isso o autoconhecimento é essencial, para aceitarmos as nossas individualidades. Os óleos essenciais favorecem essa descoberta, visto que surgem sentimentos que nos bloqueiam e não nos deixam aprofundar nesse interior, promovendo a liberação de emoções estagnadas. A atuação deles faz com que aceitemos as emoções de maneira mais gentil. Nesse texto, falamos sobre alguns óleos utilizados para amenizar a ansiedade e a depressão. Dessa forma, iremos nos tratar com muito mais carinho e amor e viver a vida com mais leveza.
Portanto, se você sentir alguns dos sintomas mencionados aqui, busque ajuda de um profissional da área, para te orientar da melhor forma, esclarecendo qualquer dúvida que tenha ficado. Fale com alguém se sentir que é preciso, lembre-se ANSIEDADE TEM CURA e a melhor forma da gente se ajudar pode ser pedindo ajuda.
Os óleos vegetais são extraídos da parte gordurosa de uma planta, geralmente as sementes, grãos ou nozes. Esses óleos são ricos em vitaminas, minerais e outros nutrientes solúveis em gordura. Os óleos que contêm naturalmente tocoferóis (vitamina E) atuam como antioxidantes, que são úteis para a pele e geralmente ajudam a prolongar a vida útil do óleo. O processo de extração deve ser por prensagem a frio, que mantém todas as propriedades do óleo vegetal.
A cor alaranjada do óleo vegetal de Buriti, por exemplo, é por possuir uma proporção muito alta de beta-caroteno. Em comparação com a cenoura, outro vegetal que possui betacaroteno, o buriti tem de 15 a 20 vezes mais em sua composição. Por isso, sua cor laranja está entre as mais vívidas.
Aromaterapia e óleos vegetais
Na aromaterapia eles são usados na diluição dos óleos essenciais. Assim, o termo óleo carreador é derivado de sua finalidade em transportar o óleo essencial para a pele. Com isso, o processo de diluição do óleo essencial para aplicação na pele é bastante importante. Além de permitir uma maior absorção e permanência do óleo essencial na pele, a diluição em óleo vegetal evita irritações e outras reações que podem acontecer caso os óleos essenciais sejam aplicados diretamente na pele. Entretanto, outros óleos, não vegetais, também podem ser considerados carreadores, como os óleos minerais. Porém, esses óleos não oferecem os mesmo benefícios dos óleos vegetais.
Cada óleo oferece uma combinação diferente de propriedades e características. Dessa maneira, a escolha do óleo vegetal depende da necessidade e benefício desejado.
Loções naturais, cremes, óleos corporais, óleos de banho, protetores labiais e outros produtos para os cuidados com a pele também são feitos com óleos vegetais. Desde uma simples mistura de óleo essencial / óleo transportador até uma loção natural mais complexa, sua escolha pode fazer a diferença nas propriedades, cor, aroma geral e prazo de validade do seu produto final.
Potencializando a imunidade de forma natural com óleos essenciais
Antes de iniciarmos, é importante ressaltar que nenhum óleo essencial previne você de pegar o novo Coronavírus. E nem curar você se já tiver a doença. As nossas dicas são de caráter instrutivo e não substituem nenhum tratamento convencional. O papel dos óleos essenciais para imunidade é contribuir para uma melhoria na saúde geral e possibilitar um alívio dos sintomas em alguns casos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”, por isso devemos lembrar de trabalhar o equilíbrio entre esferas física, psíquica, social, energética e espiritual. Essa fase que estamos vivendo devido à Pandemia Mundial do Covid-19 faz com que todas essas áreas sejam afetadas de alguma forma, o que torna essa estabilidade ainda mais difícil. Diante disso podemos nos apropriar do momento presente entrando em conexão com tudo que está acontecendo, mas sem nos deixar afetar negativamente de forma profunda, assim estaremos cuidando do nosso corpo e da nossa mente. A terapia olfativa será nossa aliada nessa jornada atuando em termos holísticos (holos significa a atuação no todo), e por isso contribuindo para a nossa saúde como um todo.
Os óleos essenciais (O.E.) atuam no nível físico por meio da dinâmica bioquímica, de forma parecida aos medicamento homeopáticos e antroposóficos, é partindo dessa abordagem que iremos desenvolver o nosso tema de hoje. Os O.E. atuam também no nível intuitivo (não consciente) por meio do sistema límbico. As moléculas aromáticas provocam reações nesse sistema que está intimamente ligado ao epitélio olfativo, como já abordamos em nossa newsletter anterior. Além disso os O.E. atuam no nível vibracional por meio da energia sutil, mas esse assunto falaremos em uma outra oportunidade.
Todo O.E. é composto por moléculas aromáticas. Através de estudos bioquímicos é possível determinar a sua composição química. São esses elementos que dão aos O.E. propriedades específicas com diferentes atuações terapêuticas. Em razão disso um mesmo óleo pode tratar doenças distintas, por apresentar em sua composição muitos elementos diferentes. Ele pode, por exemplo agir no fungo da unha e, ao mesmo tempo, atuar como analgésico e calmante. Isso ocorre porque existe a atuação de vários ativos terapêuticos conjuntamente. As moléculas aromáticas apresentam propriedades farmacológicas antibacterianas, antifúngicas, antiviróticas, antiparasitárias, antissépticas, imunoestimulantes, anti-inflamatórias, analgésicas, anti alérgicas, anti catarrais, antiespasmódicas e outras. Mas como isso funciona?
Abordaremos aqui três exemplos de atuação dessas moléculas e os O.E. que apresentam essas características.
Propriedades Antiviróticas
O vírus é constituído de material genético e é protegido por uma camada de proteínas que chamamos de envelope. Todos eles são parasitas porque não conseguem se reproduzir sozinhos. Sendo assim buscam uma célula hospedeira em outro organismo para se multiplicarem. Para isso eles modificam o funcionamento dessa célula em benefício próprio. A medida que ele se propaga pode tornar-se indetectável pelo sistema imunológico do organismo e inatacável por qualquer medicamento conhecido, uma vez que ele pode cercar-se de um envelope semelhante ao da membrana da célula hospedeira.
Como os O.E. atuam nos vírus?
O que acontece é que alguns O.E. têm a capacidade admirável de destruir esse envelope que os protege, fixando-se na membrana externa do vírus, permitindo que o nosso sistema de defesa identifique-o, podendo destruí-lo. Na verdade quem vai combater o vírus é seu próprio sistema imunológico. Os óleos essenciais ajudam a deixar os vírus mais expostos para que o seu corpo atue no combate, mas é preciso que o seu sistema imune já esteja forte.
O.E.: Alecrim-verdadeiro, Eucalipto-glóbulos, Canela-da-china, Limão, Orégano, Tomilho e Tea-tree.
Propriedades Antissépticas
Todos os óleos essenciais são a princípio estéreis, sendo praticamente impossível que um organismo vivo se desenvolva dentro deles e possa contaminá-los. Além disso, por possuírem um caráter cáustico, quando em contato direto com microorganismos eles causam danos irreversíveis às suas estruturas vitais, fazendo com que sejam destruídos. Dessa forma acabam sendo ótimos antissépticos atmosféricos e de contato, ou seja, se utilizados em produtos de limpeza doméstica podem agir como potenciais limpadores de materiais e superfícies, bem como se utilizados em produtos de higiene pessoal, para desinfetar as mãos, por exemplo. Todos os O.E. anti-infecciosos são antissépticos.
O.E.: Bergamota, Cravo, Eucalipto-glóbulos e Cedro.
Propriedades Anticatarral
Alguns óleos essenciais possuem propriedades que contribuem muito no alívio de doenças relacionadas ao pulmão. Para que aconteça a correta destruição dos germes patogênicos no órgão congestionado é necessário a dissolução e posterior eliminação das secreções acumuladas nas mucosas. Os O.E. possuem componentes aromáticos que auxiliam nesse processo. O eucaliptol é expectorante, isto é, possui uma ação mecânica que permite que o muco suba pelo trato respiratório, sendo mais facilmente eliminado pela tosse ou ingestão. Ao estimular uma atividade dos cílios na mucosa respiratória, ajuda os pulmões a expelir o muco.
A verbenona, a mentona, a piperitona e a cânfora, entre outras, são mucolíticas, ou seja, ajudam no processo de fluidificação do muco e isso faz com que ele seja mais facilmente eliminado.
Esses são alguns dos diversos benefícios que a aromaterapia nos proporciona fisicamente, permitindo que o nosso corpo potencialize suas defesas perante aos “ataques” dos agentes patogênicos. Devemos lembrar que quem realiza todo o processo contra os invasores é o nosso próprio organismo, os óleos essenciais vão apenas facilitar essa defesa, atuando tanto nos agressores quanto no nosso sistema de defesa, fortalecendo-o. Para potencializarmos as defesas naturais o ideal é que estejamos atentos a todos os fatores externos que influenciam o nosso corpo, por isso aquelas regras básicas são tão importantes, mesmo parecendo clichê, porque tudo o que afeta o nosso corpo de forma negativa fará com que o nosso sistema imunológico fique mais vulnerável.
Sendo assim, busquem fazer exercícios físicos periodicamente. Deixe o ambiente adequado para uma boa noite de sono. Hidrate-se e alimente-se com uma dieta nutritiva. Tente praticar um estilo de vida mais saudável e de autocuidado. Sabemos que não está fácil manter todos esses cuidados no momento que estamos vivendo, mas é uma atenção necessária conosco, já que essa época é mais propícia para as afecções respiratórias e não só devido ao coronavírus. O importante aqui não é conseguir realizar todas essas mudanças de uma hora para outra, mas entender que o passo que pudermos dar agora será muito benéfico e gradualmente as outras transformações acontecerão naturalmente.
Lembrando que essas informações não substituem uma consulta com o profissional qualificado, principalmente se você tem comorbidades, é gestante, lactante ou se irá aplicar em bebês.
Dica
Você já ouviu falar em Lôta? O lota é a forma mais antiga de irrigação nasal e foi desenvolvido como uma tradição de yoga ayurvédica na Índia antiga. A palavra “neti” significa “limpeza nasal” e vem do histórico idioma indiano, sânscrito.
A irrigação nasal, que é chamada de jala neti pelos iogues – mestres do sexo masculino – era muito importante para o yoga porque era uma das seis práticas de limpeza, ou ” kriyas “. Acreditava-se que a respiração clara levava a um pensamento claro; portanto, purificando o nariz, um estado mais alto de meditação pode ser alcançado. Além disso, os iogues acreditam que limpar o nariz ajuda a superar vícios, mudanças de humor e reclamações.
Os cientistas vêm realizando um número crescente de estudos que sugerem que a lavagem nasal é uma maneira eficaz de aliviar os sintomas de desconforto e doença do seio. Algumas dessas pesquisas mostram que é tão eficaz quanto os medicamentos para prevenir infecções sinusais e extremamente benéfico para pessoas com alergias nasais e dores de cabeça. Vários estudos recentes indicam que, com o uso regular do lota (e outros dispositivos de irrigação nasal), os pacientes ficam menos dependentes de medicamentos.
Usar o Lota é muito fácil: você precisa apenas de água morna e sal, que pode ser o sal comum de cozinha. Ao hidratar a mucosa nasal, você remove impurezas (sujeira, agentes alergênicos, fungos e ácaros) e as placas de bactérias alojadas na cavidade nasal (que podem causar sinusite). Além disso, ao usar o Lota regularmente, você regula o fluxo de muco nas vias aéreas, aumentando a qualidade da sua respiração e do seu sono.
Muitos de nós estamos em casa agora, em um momento de muita incerteza e apreensão. Essa combinação de fatores pode nos levar a uma ansiedade muito grande. A aromaterapia para aliviar a ansiedade utiliza os óleos essenciais, que somados a outras atividades, amenizam essa sensação e ajudam a passar por essa crise.
OS EFEITOS DO ISOLAMENTO SOCIAL
Durante a crise do COVID-19, viver em isolamento social é uma realidade que estamos enfrentando em todo o mundo. Além disso, nos vem inúmeras outras questões a respeito da situação. Quando tudo isso vai passar? Será que vou perder alguém próximo? Vou ficar doente? Como será o meu trabalho daqui para frente? As perguntas vão se somando e a ansiedade bate forte. Enquanto não temos respostas para elas, vamos te ajudar a amenizar essa sensação com a ajuda dos óleos essenciais!
Viver isolado pode ter um preço enorme para qualquer pessoa. Mesmo os mais anti-sociais de nós ainda temos amigos e familiares com quem interagem regularmente. Agora, com a crise do COVID-19, estamos enfrentando além da crise da pandemia uma nova realidade social.
Alguns dos possíveis efeitos que o isolamento pode ter sobre as pessoas, de acordo com este artigo sobre Saúde Mental, são: percepção distorcida do tempo, altos níveis de ansiedade, alucinações, colapso cognitivo, diminuição da resposta imune, pressão arterial mais alta e doenças cardiovasculares (presumivelmente devido ao estresse mental e emocional do isolamento) , e pode aumentar o risco de mortalidade em até 50%.
Temos abordado formas de amenizar os efeitos desse isolamento social nas nossas vidas, utilizando principalmente os óleos essenciais, somado a outras atividades, que contribuem para uma melhoria do nosso bem-estar e saúde em geral. Hoje vamos falar sobre a ansiedade e o poder dos óleos essenciais no combate a essa condição que tem estado muito presente nesses dias de quarentena.
A ATUAÇÃO DOS AROMAS NO NOSSO CÉREBRO
Os aromas são extremamente poderosos – uma simples molécula pode provocar imediatamente uma poderosa memória de um lugar ou pessoa. Os perfumes conseguem evocar emoções e memórias instantaneamente e atuam diretamente em nossos corpos através do sistema nervoso.
O nervo olfatório é onde sentimos os aromas. Ele começa no nariz e entra no crânio através de pequenos orifícios até se conectar diretamente ao cérebro. Esse nervo envia sinais imediatos para muitas partes do cérebro, incluindo o sistema límbico e a amígdala, responsáveis por emoções, humor e memória.
Esses sistemas também são responsáveis por regular nosso sistema nervoso autônomo, que pode desencadear uma resposta de luta ou fuga, acelerando a respiração, os batimentos cardíacos e aumentando a pressão arterial, ou pode acalmar-nos ativando o sistema nervoso parassimpático, relaxando nossos corpos.
Entender isso nos ajuda a compreender como os aromas podem rapidamente desencadear reações físicas em nossos corpos e ter efeitos duradouros mesmo após o desaparecimento do perfume. Foi demonstrado que alguns óleos essenciais, como o de lavanda, interagem de maneira bioquimicamente semelhante a medicamentos anti-ansiedade nos neuroreceptores.
COMO A AROMATERAPIA PODE NOS AJUDAR COM A ANSIEDADE
Aromaterapia é uma prática da medicina complementar e alternativa que explora o poder curativo dos aromas dos óleos essenciais extraídos das plantas, de modo a equilibrar sua mente, corpo e espírito. Estudos demonstraram que os óleos essenciais específicos usados na aromaterapia podem ajudar a aliviar a ansiedade, relaxar o corpo e promover um sono melhor.
LAVANDA
O óleo essencial de lavanda é um dos mais estudados para efeitos relaxantes. Estudos apontam que a aromaterapia com óleo de lavanda acalma o sistema nervoso – diminuindo a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e a temperatura da pele, além de alterar as ondas cerebrais para um estado mais relaxado.
Os dois principais terpenoides aromáticos do óleo essencial de lavanda são o linalol e o acetato de linalil. Como essas moléculas são lipofílicas, elas atravessam as membranas celulares. Esses componentes têm um efeito ansiolítico através de vários mecanismos, incluindo uma ação no sistema nervoso parassimpático.
A lavanda também pode ajudar com insônia leve e proporcionar melhor qualidade do sono. Além de ajudar a reduzir a ansiedade e a depressão em mulheres com depressão pós-parto. Também ajuda a reduzir a ansiedade em ambientes médicos, consultórios odontológicos, unidade de terapia intensiva e durante os preparativos antes da cirurgia.
O aroma de lavanda estimula as vias cerebrais, incluindo nosso sistema límbico, que está conectado à nossa resposta emocional e memórias. Estudos usando eletroencefalografia (EEG), que mede as ondas cerebrais, e imagens cerebrais usando ressonância magnética funcional (MRI) mostram mudanças significativas durante o uso da lavanda, consistentes com seus efeitos relaxantes.
BERGAMOTA
A bergamota cítrica é uma fruta híbrida entre uma laranja-amarga e limão ou lima e é utilizada para criar o óleo essencial de bergamota. É tradicionalmente usado na medicina popular italiana, mas tem muitos estudos novos para apoiar sua capacidade de aliviar a tensão e a ansiedade. O óleo essencial de bergamota é frequentemente usado em fragrâncias, bem como em aromas alimentares, e também se acredita ter propriedades antibacterianas.
Estudos clínicos realizados descobriram que a aromaterapia com óleo essencial de bergamota reduz a frequência cardíaca, a pressão arterial e o estresse. Reduz a dor crônica e até altera os padrões das ondas cerebrais.
Em pacientes submetidos a cirurgia, após a inalação, eles se apresentavam menos ansiosos do que os do grupo controle. Outro estudo demonstrou a eficácia do óleo em ratos com estresse crônico.
YLANG YLANG
O óleo essencial de Ylang Ylang é extraído da flor de uma árvore tropical no sudeste da Ásia. O aroma de Ylang Ylang demonstrou relaxar e diminuir a pressão sanguínea em muitos pequenos estudos. Um estudo constatou que o aroma de Ylang Ylang acalmou o sistema nervoso, levando a menor frequência cardíaca e pressão arterial e ritmos cardíacos no eletrocardiograma (ECG).
Usado na aromaterapia, o óleo essencial de ylang-ylang é conhecido por ser eficaz contra a depressão, ansiedade e pressão alta. Por exemplo, um estudo descobriu que a inalação desse óleo essencial tinha um efeito sedativo e reduzindo a pressão arterial e a frequência cardíaca. Também reduziu o estresse.
LARANJA DOCE
O óleo essencial de laranja tem uma potente atuação para reduzir os sintomas de ansiedade e depressão.
Em um Estudo de 2013, verificou-se que a aromaterapia com óleo essencial de laranja reduziu os batimentos cardíacos e os níveis de hormônio do estresse em crianças submetidas a um procedimento odontológico.
Além disso, em um Estudo de 2015, às mulheres em trabalho de parto relataram menos ansiedade após a inalação do óleo essencial de laranja do que as mulheres do grupo controle que inalaram água destilada.
UM estudo de 2019 em ratos observaram que a inalação de óleos essenciais de laranja possui efeitos positivos na depressão. Os pesquisadores descobriram que os ratos que inalaram o óleo essencial de laranja apresentaram menos comportamentos semelhantes aos da depressão.
NOVOS TEMPOS, VELHOS TRATAMENTOS
A hiperconectividade transformou as nossas vidas. E com ela tem se registrado um aumento dos transtornos de ansiedade em todo o mundo. O Brasil é, segundo a OMS, o país com mais casos de transtornos de ansiedade no Mundo.
A ansiedade em si não é ruim. Ela é um dispositivo desenvolvido pelo nosso sistema para garantir a nossa sobrevivência diante dos perigos da vida de caçador-coletor que tínhamos há milhares de anos.
Com a vida moderna ela foi tomando outros significados e dependo do grau pode ser muito prejudicial à saúde. Os óleos essenciais podem ser usados como tratamento complementar em casos de transtorno de ansiedade, ou para aliviar graus que podem se manifestar em diversos momentos de nossas vidas. É um tratamento que se utiliza de elementos da natureza que nos acompanham a centena de milhares de anos.
Muitas vezes nos esquecemos que somos também integrantes da natureza, por estarmos sempre rodeados de aparelhos eletrônicos, paredes e asfalto. O uso dos óleos essenciais, cria de certa forma uma reconexão com o nosso passado mais ancestral.
Os componentes químicos de alguns óleos essenciais atuam, segundo estudos que citamos acima, amenizando os sintomas da ansiedade, trazendo uma sensação maior de relaxamento, tranquilidade e bem-estar. Além disso, o uso dos óleos essenciais se torna um momento em que paramos alguns minutos do nosso dia e olhamos para dentro. Esse ritual faz toda a diferença!
*Esse conteúdo tem caráter informativo. Nada substitui uma consulta médica. Procure também um profissional aromaterapeuta qualificado para te indicar um tratamento específico a sua necessidade.
A felicidade é uma meta de vida para muitas pessoas. Mas o que é felicidade mesmo? Estar feliz é o mesmo que ser feliz? E qual parâmetro determinamos para analisar a nossa felicidade?
Normalmente associamos a nossa felicidade a algo que ainda não temos. Por exemplo, quando eu comprar aquela roupa, quando eu tiver meu corpo fitness, quando eu casar, ter filhos, aquela promoção no emprego, minha casa própria, aquela viagem sonhada… e por assim vai. Nós como seres humanos somos insaciáveis em nossos desejos, parte disso foi o que nos fez chegar onde estamos, isso para o bem e para o mal. Então é sempre bom buscarmos entender melhor nossa relação com nossos desejos e como lidamos com a felicidade e o seu ideal.
Na sociedade de consumo o ideal de felicidade está ligado muitas vezes as coisas que podemos adquirir. É necessário fazer a máquina girar. Por isso questionar quais são as coisas que realmente importam e entender o que é fundamental para a minha existência se faz tão necessário. Não vou entrar aqui nas questões de dificuldades e desigualdades inerentes a nossa sociedade, que tornam ainda mais complicada (as vezes até impossível) essa reflexão transição de vida. Partindo do princípio de que a felicidade não é uma coisa estática, ou um platô no qual alcançamos e pronto, é necessário então estar em conexão com ela mas não deixar se tornar uma obsessão.
Felicidade é estar…
E qual a relação disso com a aromaterapia? Muitas… Nós somos seres da natureza. Muito embora normalmente nos colocamos em redomas de concreto e aço, nosso habitat natural não é esse. Alguns estudos já apontam que o contato com a natureza traz mais felicidade que o dinheiro, e que passar apenas 5 minutos em contato com a naturezaaumenta nossa sensação de felicidade. Os óleos essenciais são compostos naturais extraídos das plantas e que estimulam nosso sistema nervoso nos dando a sensação de contato com a natureza. Praticar a aromaterapia então é uma forma de trazer a natureza até você, onde quer que você esteja. É claro que ela não substitui o contato direto de estar em meio da natureza, caminhando e vendo aquelas belas paisagens. Mas no contexto do dia-a-dia de correria e trabalho que temos nas grandes cidades os óleos essenciais são aquela escapadinha sempre ao nosso alcance.
Vale ressaltar aqui que esse tema sobre felicidade é bastante complexo e pessoal. Temos vistos um crescente interesse pela aromaterapia, principalmente do ponto de vista comercial, o que não tem nenhum problema, se estiver junto com a responsabilidade e ética. Muitas pessoas indicando os óleos como cura para vários distúrbios e transtornos. É preciso ter cautela e entender que os óleos essenciais são apenas uma ferramenta que se usada corretamente pode trazer inúmeros benefícios, mas que ela sozinha não vai te trazer a cura para todos os males.
Além da questão ligada à natureza, outro fator que nos trás felicidade e que tem sido apontado em pesquisasé a criação e partilhamento de comunidades. A aromaterapia tem esse poder, muitas vezes, de unir pessoas que têm ideias e valores parecidos em relação ao mundo. Esse é o nosso maior desafio e sonho como empresa. Criar uma comunidade conectando pessoas, promovendo encontros e pontes em busca de uma vida plena e com mais significado. Porque muitas vezes a vida não é fácil, mas quando temos pessoas e um lugar de acolhimento e respeito, isso faz com que os percalços possam ser ultrapassados, dando mais força para seguir em frente!
